No dia 9 de março, a ocupação da fábrica de reciclagem Flakepet completará três meses. Na defesa dos 140 empregos, operárias e operários resistem e garantem a produção sob seu controle.

As operárias — maioria na fábrica — passam por cima das dificuldades que encontram no caminho: elas não têm onde deixar os filhos; há uma operária com gravidez de risco e outras que tiveram bebês recentemente, mas, devido ao abandono da fábrica pelo patrão, não tiveram os direitos assegurados.

Apesar disto, essas valorosas companheiras, quando questionadas sobre a ocupação, respondem que é um desafio que vale a pena: “Precisamos acreditar na ocupação”.
Essa situação demonstra que, durante a ocupação, as mulheres têm que garantir, juntamente com os homens, condições para enfrentar os problemas decorrentes da opressão, começando pela instalação de uma creche.

A luta das operárias da Flakepet é um exemplo, nesse 8 de março, de que só a luta muda a vida.
Post author Gisele Teresa, da Secretaria de Mulheres do PSTU-São Paulo
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