A atual crise na formulação do projeto de reforma da Previdência é causada, sobretudo, pelo conjunto de mobilizações levadas a cabo durante todo o ano. No entanto, para derrotar definitivamente a proposta de reforma é necessário, mais do que nunca, ampliar a mobilização.

É preciso desde já preparar as caravanas para a marcha a Brasília no dia 24 de outubro, buscando em cada estado os ativistas que estiveram conosco durante o Plebiscito Popular. A reunião da Assembléia Popular (fórum que reúne amplo conjunto de movimentos e entidades), realizada nos dias 22 e 23 de setembro, definiu que a mobilização do dia 24 de outubro cobrará do governo medidas concretas sobre as bandeiras do plebiscito, além de incorporar as demais reivindicações dos setores que organizam a mobilização.

Já estão na organização da marcha Conlutas, Intersindical, Pastorais Sociais de São Paulo e a Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas). É preciso que os movimentos e entidades, como o MST, que ainda hesitam, incorporem-se a essa mobilização. Nas regiões, é necessário buscar as bases das entidades, convidando os ativistas à marcha a Brasília.

Torna-se necessário ainda organizar as listas de nomes para a caravana, além das campanhas financeiras para possibilitar uma grande marcha contra os ataques e em defesa dos direitos.

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