A greve na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) já dura dois meses. A luta dos professores, técnicos administrativos e estudantes da UERJ contra o corte de verbas e por reposição salarial, em defesa de uma universidade pública, gratuita, autônoma e democrática, é de todos nós. Só a luta unificada dos trabalhadores e da juventude poderá derrotar a falta de diálogo e o arrocho, sucateamento e privatização do (des)governo Rosinha Garotinho (PMDB).

O governo estadual ameaça os servidores da UERJ com o corte de ponto e os provoca a enviarem seu ponto diretamente à Secretaria de Administração, um desrespeito à autonomia universitária. Tentam intimidar os lutadores com repressão e criminalização.

Neste momento, todos que dizem defender a UERJ devem prestar apoio incondicional à greve unificada da comunidade universitária.

A greve demonstra que o desafio é muito superior à simples reivindicação de reajuste de salários ou à garantia dos direitos conquistados. É preciso unificar as lutas dos trabalhadores e da juventude para barrar o projeto neoliberal dos governos de privatização da educação, a exemplo da reforma Universitária de Lula/FMI.

É preciso lembrar os trabalhadores e estudantes franceses, que deram um grande exemplo ao realizarem duas greves gerais, derrotando seu governo e obrigando-o a revogar a o Contrato de Primeiro Emprego. Como parte do apoio à greve, um ato ocorrerá no dia 1° de junho, às 17h, na UERJ.

  • SOLIDARIEDADE
    Clique aqui e participe do abaixo-assinado em apoio à greve

    Post author Cyro Garcia, da Direção Nacional do PSTU
    Publication Date