Teses para o Congresso de Unificação da Classe Trabalhadora – Parte 2: Sindicatos, luta contra a burocratização e movimento popular

O aumento da exploração capitalista leva muitos trabalhadores do campo e das periferias das grandes cidades a viver em condições subumanas, sem terra, moradia, trabalho, direitos sociais, vítimas da violência do Estado, da marginalização social e da destruição do meio ambiente.

As lutas pela reforma agrária sob controle dos trabalhadores, pela reforma urbana, moradia digna e serviços públicos de qualidade, são parte fundamental da luta dos trabalhadores como um todo. A defesa do meio ambiente, agredido pela ganância capitalista é também parte importante da nossa luta.

Os movimentos populares organizam uma parte importante da classe trabalhadora que, muitas vezes, não encontra nos sindicatos o instrumento de luta mais próximo de sua realidade imediata. São trabalhadores desempregados, donas de casa, jovens sem perspectiva, que não podem ou não conseguem se organizar sindicalmente, mas o fazem na luta de bairro, nas ocupações urbanas e nas diferentes organizações do movimento popular.

A unidade do movimento popular do campo e da cidade com o movimento sindical no dia a dia das lutas fortalece a luta de todos.

A experiência da Conlutas, ao juntar numa mesma organização as diferentes experiências de organização e luta dos trabalhadores, seja nos sindicatos, no movimento popular do campo e da cidade, ainda que modesta, demonstra que isso é possível e necessário. A nova central deve aprofundar essa experiência.

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