No dia 27 de setembro, aconteceu em Teresina (PI), no Sindicato dos Bancários, o Seminário para debater a necessidade do Movimento pela Construção de um Novo Partido. Participaram cerca de 70 ativistas, entre bancários professores estaduais, da UFPI e UESPI, estudantes, artistas, aposentados e trabalhadores dos Correios e do Judiciário.
Compuseram a mesa Joaquim Magalhães (PSTU), Roberto Robaina (MES), Edna Nascimento (ADUFPI/ANDES), Rosa Meireles (Sind. Urbanitários), Antonio de Pádua (prof. UFPI), Joaquim Neto (ADUFPI), Gleise Leal (MRS) e Geraldo Carvalho (PSTU).
O evento iniciou com a apresentação da performance teatral O jogo da zebra, com o grupo TECLA (Teatro Classista). O professor Pádua coordenou a discussão, aberta com as exposições de Joaquim (PSTU) e Roberto (MES).
Roberto disse que quem quebrou o PT não foram as eleições e sim a opção de governar com a burguesia. Afirmou também que o novo partido tem que ter direito de tendências e não apenas em situação de pré-congresso (…) queremos criar um novo partido que seja atraente. O PSTU é um partido estigmatizado, não consegue crescer. Enfim, a postura do expositor do MES foi de polemizar de modo provocativo.
Joaquim centrou sua intervenção na defesa da unidade do movimento e na necessidade de um debate programático na base para a construção do Novo Partido: É importante lutar pela construção de um partido sem os vícios do PT.
As falas do plenário convergiram para a unidade, prevalecendo o sentimento da necessidade de um novo partido. Foram também muitas manifestações de apoio ao PSTU. Ao final, decidiu-se ampliar a coordenação estadual, que passou a ter dois novos integrantes e já tem uma atividade em vista: um Encontro para discutir funcionamento, princípios e programa de um novo partido.
Post author Geraldo Carvalho e Penha Feitosa,
de Teresina (PI)
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