Cerca de 1,2 mil funcionários terceirizados da Recap (Refinaria de Capuava), unidade de negócios da Petrobras em Mauá, também entraram em greve na manhã de ontem (dia 5) por campanha salarial.

A paralisação atinge trabalhadores das áreas de construção civil, elétrica, hidráulica, pintura industrial e montagem industrial.

Os grevistas são funcionários contratados por cerca de 20 empresas terceirizadas que atuam nas obras de ampliação da refinaria. Eles reivindicam reajuste salarial de 9%, crédito alimentação de R$ 120, hora extra de 70% durante a semana e de 110% aos sábados, domingos e feriados, e contrato de experiência de 60 dias (sendo 30 dias prorrogáveis por mais 30).

As empresas oferecem reajuste de 8,51% e se negam a negociar as demais reivindicações da categoria. Os trabalhadores estão abertos a negociações, mas desde que a proposta da empresa contemple o mínimo das reivindicações da categoria.

A paralisação dos terceirizados de mais uma refinaria da Petrobras, pelos mesmos motivos, só evidenciam o pouco caso que a estatal dispensa aos terceirizados e mostra que a luta dos trabalhadores é legítima.