Motivada por interesses pra lá de obscuros, a juíza Márcia Loureiro insiste na desocupação do Pinheirinho.
Em uma entrevista na TV a juíza disse que “tem que cumprir a ordem” e que “a reintegração de posse pode acontecer a qualquer momento”.Ainda mente, ao afirmar que aguardou “pra ver se existia uma saída política”.
A verdade é que Márcia Loureiro está pouco se lixando para os moradores do Pinheirinho e insiste na reintegração de posse de uma massa falida do agiota internacional Naji Nahas, mesmo que isso custe a vida de homens, mulheres e crianças.
Depois de muita má vontade, Márcia Loureiro, irredutível em sua decisão em expulsar os moradores, recebeu uma comissão, composta até por integrantes do governo federal, na última sexta-feira, que apresentou sim uma proposta para solucionar o impasse. A juíza, porém, se negou em avaliar a proposta e disse: “é uma área de muito valor”. A frase chocou os representantes da comissão.
Realmente, há muita grana em circulação. A previsão da Aconvap é que o mercado imobiliário de São José movimente mais de R$ 5,4 bilhões até 2014, valor correspondente a 25% do PIB (Produto Interno Bruto) da cidade.
Essa montanha de dinheiro justifica, para Márcia Loureiro, uma ação que poderá resultar em uma enorme tragédia em São José dos Campos. Será que é esse o valor de uma vida senhora juíza?
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