Foto: Raíza Rocha

Fora Alckmin: Protesto também denunciará o cartel e o esquema de corrupção do PSDB nos trens e metrôs

O Sindicato dos Metroviários, o Movimento Passe Livre, a CSP-Conlutas, a Anel e diversas entidades estão convocando uma grande manifestação pelo passe-livre e por um transporte público, estatal e de qualidade. Será nesta quarta-feira (14), em São Paulo, com concentração no Vale do Anhangabaú, a partir das 15h. Depois seguirá até a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. As áreas fixas se encontrarão na Secretaria, às 17h30.

Além dessas bandeiras, o objetivo é cobrar ações imediatas sobre as negociatas dos governos do PSDB com grandes multinacionais que estão sendo veiculadas por uma parte da imprensa. A suposta propina esquematizada nos contratos para as obras do Metrô pode ter desviado R$ 400 milhões dos cofres públicos. O caso foi denunciado pela multinacional Siemens.

A corrupção de Alckmin afeta a vida dos trabalhadores em transporte, os usuários e a população de uma maneira geral, já que perde na qualidade dos serviços públicos. Com o dinheiro desviado dos cofres públicos seria possível a ampliação das redes metroviária e ferroviária, passagens mais baratas, aumento do número de funcionários com melhores salários e condições de trabalho.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, os contratos irregulares atingem não só a venda de produtos, mas reforma e manutenção dos trens. “É um escândalo, precisamos cobrar imediatamente a devolução desse dinheiro, que foi roubado da população”. O dirigente vai além e exige a prisão dos corruptos e corruptores. “Também precisamos exigir que prendam e punam exemplarmente corruptos e corruptores, as manifestações de junho já mostraram que o povo brasileiro repudia e quer ações contra esses esquemas de corrupção vergonhosos em nosso país”, defende Altino.

A CSP-Conlutas também participa desta manifestação, assim como suas entidades filiadas. Levarão as reivindicações aprovadas pelas centrais sindicais para o dia 30 de agosto, assim como as reivindicações aprovadas no seminário nacional em Porto Alegre com a presença da CSP-Conlutas, A CUT Pode Mais, Feraesp (trabalhadores rurais do estado de São Paulo), a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins) e o Setor Majoritário do Condsef (servidores públicos federais).

Precisamos cobrar do governo Dilma uma mudança imediata do modelo econômico que atende apenas a empresários e banqueiros e nega as reivindicações dos trabalhadores”, reforça o dirigente da secretaria Executiva da CSP-Conlutas Wilson Ribeiro.

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