Os servidores federais entrarão em greve por tempo indeterminado contra a reforma da previdência e pela retirada da PEC 40, a partir do próximo dia 8 de julho.
Essa greve tem importância histórica.

Esse enfrentamento contra o projeto do FMI, contra a privatização da Previdência Pública e em defesa de conquistas e direitos históricos da classe trabalhadora, diz respeito a todos trabalhadores e não apenas aos servidores.

Trata-se de derrotar um projeto mundial dos capitalistas, que visa fazer retroceder as condições de vida do povo e da classe trabalhadora ao século XIX, em termos de direitos sociais e trabalhistas.

É lamentável, que seja um governo – dirigido por uma partido que nasceu do seio da classe – a pilotar esse ataque da burguesia e do imperialismo.
Os parlamentares que se reivindicam de esquerda devem rejeitar essa reforma e apoiar incondicionalmente luta dos servidores.

Um desafio do movimento é unir as três esferas do funcionalismo nessa luta e juntos ganharem as ruas.

E a tarefa de todos os sindicatos, da CUT, da UNE, entidades populares, estudantis e dos movimentos sociais é cercar de solidariedade ativa esta greve.
A campanha contra a reforma e em apoio à greve deve chegar em cada local de trabalho, estudo, moradia. Como na Campanha contra a ALCA no ano passado, devemos explicar a todo o povo o conteúdo dessa “reforma”: realizar palestras, debates, distribuir milhões de boletins.

Aliás, esta reforma é parte das negociações e exigências tanto do FMI, como da ALCA.
Apesar da campanha da mídia e do governo, podemos vencer essa batalha. Para isso, entretanto, todos os lutadores e ativistas combativos desse país precisam entrar em campo junto com o funcionalismo.

O PSTU colocará toda sua força militante ao serviço do apoio à greve e da campanha contra a reforma.

Todo apoio à greve do funcionalismo!

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