Redação

O PSTU repudia veementemente o ataque covarde ao Al-Janiah e expressa sua solidariedade incondicional a todos e todas que constroem esse espaço palestino e de resistência. A agressão ao Al-Janiah na madrugada deste domingo (dia 1 de setembro) é mais uma consequência do discurso de ódio e intolerância propagado por Bolsonaro e sua corja.

Bolsonaro representa o sionismo na cadeira de Planalto – e o Al-Janiah tem se colocado como um espaço importante de contraponto e denúncia ao projeto colonial a que Bolsonaro estende o tapete vermelho. Enquanto as aparições de Bolsonaro e asseclas são acompanhadas sempre da bandeira do Estado racista de Israel, o Al-Janiah porta em suas paredes e espaços, orgulhoso, a bandeira palestina e imagens da resistência histórica e heroica que não se dobra.

Mais: eleva as vozes e dá visibilidade às histórias e memórias palestinas, marcadas e vivas entre os refugiados que ali ganham sua vida e outros tantos que frequentam o local. Também acolhe democraticamente diversas culturas e povos e suas lutas, numa expressão da solidariedade entre os oprimidos.

Por tudo isso, um ataque ao Al-Janiah é um ataque a todos os que lutam contra esse sistema de opressão e exploração. Contra agressões por grupos fascistoides como a que ocorreu na madrugada deste domingo, o PSTU se coloca na mesma trincheira dos que resistem, assim como historicamente se coloca ao lado do povo palestino.

Reconhecendo a importância de um espaço que tem sido identificado como local de encontro das lutas e resistência e pedaço da Palestina no Brasil, em luta por sua libertação, o PSTU aponta para a necessidade de os oprimidos e explorados se unirem na autodefesa contra ataques xenofóbicos como o que o ocorreu no Al-Janiah.

Chamamos todos e todas a cercarem de solidariedade o Al-Janiah, os refugiados e todos que lá trabalham. “O palestino é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo.” Somos todos Al-Janiah.