PSTU-RS

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Ocorreu nesta segunda-feira, 9 de março, uma audiência do processo que tenta criminalizar seis lideranças das manifestações de junho de 2013 em Porto Alegre. Os ativistas eram na ocasião militantes do PSTU, PSOL, anarquistas e autonomistas que integravam uma frente chamada Bloco de Lutas que dirigiu as grandes mobilizações das Jornadas de Junho em 2013 em Porto Alegre.

As injustas acusações são de “formação de associação criminosa” armada para “prática de dano ao patrimônio”, explosão e furto. No inquérito policial é possível ver o relato de policiais civis infiltrados durante as manifestações, em completa afronta ao princípio constitucional da liberdade de manifestação, reunião e organização política.

Apesar de toda essa prática absurda, a investigação não conseguiu traçar qualquer relação com os crimes denunciados. Ou seja, eles são inocentes, não há provas de que os ativistas tenham cometido qualquer um dos crimes de que são acusados.

O processo, que já está indo para sua fase final, nitidamente faz parte de uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais. Vale lembrar que este processo ocorreu durante os governos petistas de Dilma e Tarso Genro. Uma clara perseguição política cujo objetivo era fazer recuar os trabalhadores e a juventude que ocuparam as ruas em 2013. Toda a nossa solidariedade aos seis lutadores. Pela absolvição imediata.

Lutar Não é Crime!

Ditadura Nunca Mais!