Como todos sabem, o PSTU vem propondo ao PSOL e ao PCB a formação de uma Frente Classista e Socialista para as eleições de outubro. Para a concretização desta frente existiam impedimentos importantes, tanto em termos programáticos como em relação às candidaturas.

Durante a semana passada, houve um avanço na discussão de programa com a direção do PSOL, em particular sobre a questão da estratégia da revolução democrática, colocada inicialmente na proposta do PSOL, com a qual não concordamos. Como todos sabem, seguimos reivindicando a revolução socialista.

Houve também um avanço na negação de alianças eleitorais regionais com setores de partidos burgueses, o que é muito importante. Ainda segue existindo uma polêmica sobre a questão dos possíveis “apoios“ de fora dos partidos e organizações hoje na frente.

Em relação às candidaturas, a Conferência do PSOL manteve a vice-presidência com César Benjamin, mas aceitou recuar na indicação de seus candidatos ao Senado no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul e ao governo e Senado por Minas Gerais, que passariam a ser do PSTU.

O PSTU definiu a proposta de Frente Classista e Socialista democraticamente em uma conferência do partido, com delegados eleitos pela base. Agora, depois de todas as discussões feitas, reunirá seus organismos para decidir sua participação nas eleições.