Nesse dia 24, uma coluna do jornal O Globo afirmou que o governo Pezão pretende coertar 30% dos salários de professores da Uerj. “Pezão resolveu, na noite de ontem, intervir na Universidade do Estado do Rio (Uerj), que passa por grande dificuldade. Decidiu pelo corte de 30% nos salários daqueles professores e funcionários que estão parados há cinco meses”, afirma a coluna assinada por Ancelmo Gois.

Cabe esclarecer o seguinte:

1º Os professores da UERJ não estão em greve. A UERJ não tem aulas há meses por conta exclusivamente do verdadeiro desmonte com o não repasse de verbas, salários e bolsas do governo Pezão. Mesmo que estivessem em greve, é um direito do trabalhador. Uma das táticas do movimento para resistir e conquistar nossos direitos.

2º Os técnicos sim estão em greve. Tem 2 meses que eles a fazem pelo simples direito de receber seus salários em dia. Coisa que até para o capitalismo é absurdo.

3º Teremos que fazer o cálculo de 30% de 0, já que não teve pagamento dos salários.

4º Pezão aprovou a primeira parte do texto que privatiza a CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) e a colocou como moeda de troca para Temer fingindo essa ser a grande solução para os problemas do estado, incluindo a UERJ. Balela, claro…

É muita cara de pau dessa corja.

É claro que foi vetado a redução de seus salários. Eles tem seus privilégios assegurados e garantem o lucro dos banqueiros e empresários. Dá continuidade ao que Cabral fazia.
Precisamos colocar na ordem do dia a unificação das lutas. Precisamos de uma saída que não vai se dar somente na luta da UERJ. Essa luta é de toda a comunidade e, mais que isso, é uma luta contra a crise imposta pelos ricos.

A perspectiva de vitórias necessariamente passa por impor uma greve geral pra balançar as estruturas, para deixar claro a força da aliança estudantil com trabalhadores.

A defesa da UERJ sempre esteve na pauta do dia pra nós. Não é a toa que essa é uma das universidades mais populares do país. Não nos renderemos. É possível sermos vitoriosos!