No último fim-de-semana, trabalhadores reunidos no II Congresso dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Congrejus), em Alagoas, decidiram – sem nenhum voto contrário e com apenas seis abstenções – filiarem-se à Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). O Congrejus foi realizado em Canindé (SE), às margens do rio São Francisco, na divisa entre Alagoas e Sergipe.

Entre as resoluções aprovadas, está a luta contra as reformas neoliberais do governo Lula, contra a transposição do rio São Francisco, além da construção da marcha à Brasília, no dia 24 de outubro, e demais reivindicações específicas da categoria.

O Sindjus é a segunda entidade alagoana a filiar-se à Conlutas. Antes, o Sindipetro-AL/SE já havia se vinculado à central. Neste segundo semestre, o Sintsep, que representa os servidores públicos federais, e o Sinmesc, dos servidores municipais de São Miguel dos Campos, anunciaram a realização de assembléias para decidir sobre a filiação à Conlutas. Manoel de Assis, militante do PSTU e diretor do Sindipetro-AL/SE, comentou a filiação. “Trata-se de um passo muito importante rumo à consolidação de uma alternativa de luta da classe trabalhadora para derrotar as reformas do governo e levantar as bandeiras históricas dos trabalhadores esquecidas pelas centrais governistas”, disse.

Também estiveram presentes Zé Maria de Almeida, da Coordenação Nacional da Conlutas, e Heloísa Helena, do PSOL.