Conlutas assina convocação do protestoNa próxima terça-feira, dia 29 de novembro, diversas entidades sindicais promoverão um ato e uma caminhada pelo Centro de São Paulo, denunciando a corrupção e a vergonha nacional que é o atual salário mínimo. Os manifestantes se concentrarão às 10h, na Praça da Sé, de onde sairão até o prédio da Previdência Social e Ministério da Fazenda.

O ato ocorrerá em meio ao debate no Congresso Nacional sobre o Orçamento de 2006 e, que, pela proposta do governo Lula, contemplará um novo salário mínimo de no máximo R$ 317. Segundo a convocatória do ato, “essa é mais uma negativa do governo Lula em cumprir a promessa de campanha de dobrar o valor do salário mínimo, que nem de longe atende o que entende o DIEESE, que o valor de um salário mínimo decente para uma família de quatro pessoas deveria ser de 1.468,08 (valor de outubro)“.

As entidades também denunciam que o governo e as centrais sindicais defendem que esse é um projeto a ser alcançado só em 20 anos, quando “a grande maioria dos trabalhadores já terá morrido“. O texto de convocação atribui o rídiculo valor do salário mínimo à subordinação da economia brasileira ao Fundo Monetário Internacional, e a um superávit primário estabelecido por Paloci, Lula e Meireles, que engole o dinheiro das políticas sociais e da renda do trabalhador.

Não à corrupção
As denúncias de corrupção que atingem o governo Lula e também a oposição burguesa também serão tema do protesto: “os escândalos de corrupção estão prestes a virar uma grande “farsa”., até agora apenas um corrupto (Roberto Jeferson) foi punido“. Os sindicatos chamam todos a sair às ruas e protestar exigindo um reajuste decente para o salário mínimo e punição e cassação à todos os corruptos e corruptores.

O ato, inicialmente, está sendo convocado pelas seguintes entidades: Sindicatos de Metalúrgicos de Campinas, Limeira, Santos, Alternativa metalúrgica de Sorocaba, Alternativa Sindical metalúrgicos São José dos Campos, Sapateiros de Franca, Químicos Unificados Osasco, Vinhedo , Campinas, Construção Civil de Campinas, Bancários de Santos, Sindicato vidreiros de São Paulo, Alternativa Sindical Socialista APEOESP, Luta Bancária de São Paulo, Alternativa Sindical Socialista SIMPEEM, Alternativa Sindical SINTAEMA, Alternativa Sindical Socialista Metroviária, Alternativa Sindical Socialista do Sindicato Previdência Social de São Paulo, Alternativa Sindical Socialista do Sindicato dos Radialistas de São Paulo, Alternativa Sindical STU- Unicamp, Frente de Esquerda Socialista-CUT, CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas; Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região; Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Alimentação de São José dos Campos e Região; SINDSEF/SP; SINTRAJUD/SP; Oposição Sindical Bancária/SP; Oposição Sindical dos Trabalhadores da ECT; Sindicato dos Municipários de Santo André; CONLUTAS-SP.