Quando o TST julgou a greve bancária, algumas reivindicações não foram discutidas, como a PLR, por não constarem no ajuizamento do dissídio feito pela Contec. Isto não implica em que direitos já conquistados estejam ameaçados, como estão dizendo a diretoria do sindicato, da CNB/CUT e a comissão de empresa do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Ao invés de denunciarem o terrorismo dos presidentes do BB e da CEF, Casseb e Matoso, o sindicato e a CNB se unem a estes, reproduzindo o mesmo discurso.

Para Fábio Bosco, é por essas e outras que é preciso “eleger um comando de base, na perspectiva de um Congresso Extraordinário dos Bancários do BB e da CEF, que troque as atuais comissões governistas de empresa para novas comissões independentes. Esta experiência já ocorreu no Banrisul, durante o governo Olívio Dutra, e agora precisamos retomá-la”.

Além disso, em 2005 ocorrerá a eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Bancários. A categoria terá importante oportunidade de tirar a entidade das mãos dos representantes do governo, retomando-a para os trabalhadores. “A Oposição Bancária chama a todos os lutadores e coletivos de bancários combativos, a nos unirmos em uma chapa de oposição”, conclui Bosco.
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