Cartaz de convocatória mostra operários mobilizados
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Ato Nacional está programado para quarta-feiraO Sindicato dos Metalúrgicos e o movimento sindical da região ligado à Conlutas vão fazer uma contra-ofensiva à campanha da GM e de setores empresariais, estimulada por setores da imprensa, que defende a redução de direitos e salários em São José dos Campos.

Uma das iniciativas será a realização do Ato Nacional contra a Redução de Direitos e Salários, na próxima quarta-feira. Serão realizadas panfletagens em toda a cidade, principalmente na região central de São José. Uma assembléia na GM também está sendo programada, além de um ato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, às 16 horas, com lideranças políticas e sindicais de várias partes do país.

Jornais, cartazes, adesivos, anúncios em carros de som e nas rádios também fazem parte da contra-ofensiva dos trabalhadores.

O presidente do Sindicato, Adílson dos Santos, o Índio, também mandou uma correspondência ao bispo de São José dos Campos, dom Moacir Silva, solicitando uma audiência para tratar do tema. A entidade quer o apoio da Igreja, como já acontece com padres de algumas paróquias da diocese.

“Os metalúrgicos da GM sabiam exatamente o que faziam quando rejeitaram o banco de horas e a redução de direitos nas assembléias do dia 1º, ao contrário do que dizem os chefes da GM e setores da mídia. Com este ato, queremos discutir claramente com a sociedade se queremos nos transformar numa China, sem direitos e salários”, disse o presidente do Sindicato.

“Somos amplamente favoráveis aos empregos, mas a GM que não venha chantagear nossa categoria”, acrescentou.