Em Sergipe, a greve dos petroleiros paralisou todas as unidades da Petrobras. No campo de extração em Carmópolis, no terminal (Tecarmo), na fábrica de fertilizantes (Fafen) e no edifício sede, a categoria atendeu ao chamado à greve.

Para Toeta, diretor do Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas (Sindipetro-AL/SE) e militante do PSTU, a greve foi uma resposta em defesa dos direitos dos trabalhadores. “A Petrobras, mesmo obtendo o lucro recorde de R$36,5 bilhões, queria pagar uma PLR que não refletia os lucros obtidos”, afirma Toeta.

Bandeiras de luta como “Petrobras 100% estatal” e “o petróleo tem que ser nosso” foram os destaques na greve. O sindicato também estava exigindo da Petrobras a anulação de um interdito proibitório que condena o Sindipetro-AL/SE a pagar uma multa de R$ 900 mil por ter realizado protestos em frente à empresa contra os leilões das reservas de petróleo e gás.

Em Sergipe, a greve obteve a participação dos petroleiros novos e a solidariedade dos trabalhadores terceirizados. Os petroleiros novos, que tinham pouco envolvimento com as lutas sindicais, nesta greve estiveram presentes ativamente garantindo as paralisações. Os petroleiros terceirizados realizaram alguns dias de paralisações em solidariedade à greve nacional do efetivo direto.

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