Na reunião que o Presidente Lula realizou com os sindicalistas, no dia 26 de novembro, os militantes do PSTU que integram a Executiva Nacional da CUT entregaram ao presidente eleito uma carta, exigindo do futuro governo um conjunto mínimo de medidas em benefício da classe trabalhadora, que expressam simplesmente as reivindicações mais urgentes e imediatas dos trabalhadores e da própria CUT até meses atrás. A imprensa burguesa – Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo – referiram-se em tom jocoso a estas exigências. A FSP ironizou as reivindicações, referindo-se a elas como “coisa pouca”, afirmando que deveríamos “esperar sentados”. (FSP – Painel – 01/12/2002). A maioria da CUT, por sua vez, já entra em cena arriando suas bandeiras, ao abandonar a reivindicação de salário mínimo de 100 dólares já. Atrelado ao FMI e às negociações da ALCA, Lula não tem se comprometido sequer com reivindicações mínimas dos trabalhadores, enquanto acena com reformas que prosseguem no rumo da privatização do Estado e transferência de seus recursos para banqueiros e empresários, como, por exemplo, na disposição de realizar a reforma da previdência. Abaixo publicamos na íntegra a carta dos sindicalistas do PSTU.”
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