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CSP Conlutas

Central Sindical e Popular

Neste 28 de novembro, Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos, Brasília está ocupada com manifestações contra as reformas de Temer (PMDB) que atacam não somente os servidores, mas todos os trabalhadores, como a reforma da Previdência. São cerca de 5 mil manifestantes desde as 9h dessa terça-feira (28) que inicialmente se concentraram em frente ao anexo 2 da Câmara dos Deputados.

Organizados pelo Sinasefe Nacional, Andes-SN, Fasubra Sindical e outras entidades nacionais, se somam a caravaneiros de todo país nesta mobilização que foi convocada pelo Fórum de Servidores de Entidades Nacionais Fonasefe e Fonacate.

Ações foram feitas desde a manhã por parte do aparato policial de Temer para acabar com ato. Houve a tentativa da polícia de tirar o carro de som da concentração, mas que foi revertida. Além disso, cerca 1 mil manifestantes que chegaram em caravanas foram obrigados a permanecer no entorno da Catedral de Brasília  impedidos  pela polícia de seguir até a concentração do manifestação.

Após intensa negociação, o cerco aos servidores que estavam na Catedral foi desfeito, e esses trabalhadores seguiram até o anexo 2 da Câmara dos Deputados para realização de um ato.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM RJ) irá receber uma comissão das entidades sindicais para ouvir as reivindicações dos manifestantes.

O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Saulo Arcangeli, presente no ato, salientou que mesmo diante dessas tentativas os servidores se mantêm em luta. “Está acontecendo um grande esquenta aqui em Brasília, o servidores estão dizendo para o Temer e para esse Congresso que a Reforma da Previdência não vai passar, a MP 805 também vamos derrubar. Vamos para a construção de uma grande greve geral no dia 5 de dezembro para mostrar para o Temer e para esse Congresso que não vamos aceitar essa aprovação da reforma e esses ataques. Fora Temer, fora todos os corruptos do Congresso Nacional“, frisou.

Essa manifestação é contra a reforma da Previdência e Trabalhista, e a Medida Provisória 805/2017, que prevê o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% dos servidores e adia reajustes que foram acordados por várias categorias. Os servidores públicos também exigirão a revogação da Emenda Constitucional 95 – que congelou o orçamento da União para despesas primárias -, e da Lei das Terceirizações, além de outros ataques aos direitos dos trabalhadores.