Os manifestantes que estiveram em Brasília não voltaram desmoralizados para seus estados. A greve continua, pois ainda existe a votação em segundo turno e há várias etapas pela frente para que essa “reforma” possa ser definitivamente aprovada.

O comando nacional de greve orienta a continuidade e fortalecimento da greve e a realização de atos unificados nos estados, entre 13 e 15 de agosto. Os atos servirão também para divulgar os cartazes com as fotos dos deputados que votaram contra os trabalhadores. Neste dia, é possível unir as três esferas nas manifestações, já que professores de estados e municípios estarão de volta das férias.

O comando também está convocando uma nova marcha a Brasília para o dia 19, para pressionar os deputados no segundo turno da votação da reforma, marcado para o dia 20.

É preciso também buscar a unidade e ação comum com os demais setores em luta, como sem-terra e sem-teto. A unidade de todos os que lutam contra os planos do FMI aplicados pelo governo é a condição necessária para derrotá-los.