No dia 1º de abril, várias categorias do serviço público fizeram paralisações nos estados demonstrando sua disposição de luta pelo cumprimento de suas reivindicações. No dia 18, será realizada a plenária nacional dos servidores em Brasília para discutir a proposta de greve.

Entre as principais reivindicações, estão a reposição de 127%, relativos às perdas acumuladas desde 1995 e a incorporação imediata de 50,19%, índice relativo ao período de 1998 a 2004.

A proposta apresentada na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) é muito aquém das reivindicações dos servidores e aprofunda a política de destruição dos serviços públicos no país, precarizando ainda mais os salários do funcionalismo por meio de reajuste diferenciado, tanto entre as diversas carreiras, como entre as diferentes classes da carreira de uma mesma categoria. Soma-se a isto a falta de isonomia entre ativos e aposentados e a introdução de penduricalhos nos salários por meio de gratificações.

Por isso, os servidores decidiram definir o dia 14 de abril como Dia da Resposta, quando paralisaram as atividades em todo o país protestando contra a falta de negociação do governo.

A melhor forma de derrotar essa política divisionista do governo é rejeitar a sua proposta organizando, a partir da plenária nacional, a greve unificada dos servidores por tempo indeterminado. Para isto, devemos enfrentar o governo e parte da direção, ligada à Articulação, que tentam por todos os meios frear o movimento.
Post author Cláudia Costa, da redação
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