Desde a manhã de terça feira, dia 24, os educadores estaduais do Rio Grande do Sul fazem uma vigília na praça em frente à Assembleia Legislativa e o Palácio Piratini, em Porto Alegre.

A vigília do magistério foi deliberada em assembleia geral, realizada na sexta feira, dia 20, quando também foi aprovado o indicativo de greve em defesa dos direitos da categoria, colocados em risco por projetos de origem executiva, que deverá ser apreciado pelos deputados até 20 de dezembro.

Na noite de terça feira, dirigentes do Fórum dos Servidores Públicos decidiram pela realização de um ato unificado no dia 1° de dezembro, a partir das 10h, em frente ao Palácio Piratini, a fim de pressionar os deputados para não votarem o “pacote de bondades” do governo estadual.

Polícia Militar
No caso da Polícia Militar – que apresenta o pior salário básico do país – está previsto um completivo no valor de 19% do salário atual para os soldados de 1ª classe. O alto escalão receberá um reajuste de 19%. Porém, os postos intermediários (cabos, sargentos, tenentes) não têm previsão de completivo nem de reajuste; apenas será aumentada a contribuição previdenciária de toda a categoria.

Em assembleia, realizada dia 24, os policiais militares aprovaram o indicativo de greve (o que não é previsto em seu estatuto, sendo passíveis de inúmeras sanções) pela retirada do projeto, além de atividades conjuntas com outros segmentos do funcionalismo.

Assim, a vigília iniciada pelos educadores contará com a participação de servidores da Brigada Militar, Polícia Civil e Susepe (agentes penitenciários). Com esta pressão, não será mais possível que os deputados se mantenham isentos. Serão obrigados a declarar de que lado estão: do governo autoritário e corrupto, aceitando a destruição dos serviços públicos; ou da população, dos servidores, defendendo os direitos dos trabalhadores e assegurando a manutenção dos serviços