Os servidores municipais de Maringá (PR) entram no primeiro mês de greve enfrentando a brutal repressão da prefeitura de Sílvio Barros (PP). Além de reajuste salarial e plano de carreira, os servidores reivindicam o fim das perseguições políticas aos funcionários públicos.

No entanto, o prefeito, além de se recusar a negociar com os servidores, responde com ações judiciais, ameaçando descontar os dias parados dos grevistas. A isso se soma a contratação da milícia armada Kamillus Segurança para perseguir e atentar contra a integridade física dos servidores, escancarando seu enorme desrespeito aos direitos humanos.

A prefeitura também recorre à força repressiva do Estado contra o movimento. No dia 28 de junho, os servidores foram ao paço municipal para realizar uma manifestação pacífica. Quando chegaram, seguranças armados iniciaram uma repressão sem precedentes. E, o pior, os funcionários foram acusados indevidamente por atentado ao patrimônio público, enquanto filmagens do sindicato e da imprensa atestam as agressões absurdas contra os servidores.

Diante disso, os grevistas decidiram em assembléia continuar no paço junto com os representantes dos movimentos sociais, organizações não-governamentais e sindicais, além da Igreja Católica, até que fosse garantida a tranqüilidade no local. No entanto, logo após a saída dessas entidades, a tropa de choque da Polícia Militar do governador Roberto Requião (PMDB) cercou a prefeitura com mais de 100 policiais e cachorros, e desencadearam uma verdadeira sessão de horror contra os servidores.

O advogado do Sismmar (Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá), a presidente do sindicato, os diretores e mais de 40 servidores foram presos e sofreram agressões de todo tipo.

Os servidores precisam de apoio financeiro e político. Envie sua solidariedade para [email protected].
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