Servidores em assembléia

Os servidores municipais de Teresina (PI), em greve desde segunda-feira, dia 10 de maio, ocuparam o prédio da Câmara de Vereadores desde o início da semana para
evitar a aprovação de projeto do prefeito Sílvio Mendes (PSDB) que estabelece “reajuste” de 1,5% à categoria. Uma decisão da Justiça manda os
servidores se retirarem do local e PMs da tropa de choque do governo Wellington Dias (PT) ameaçam entrar no local para despejar os grevistas. A luz do prédio da Câmara Municipal foi cortada há cerca de uma hora.

A PM pode invadir o local com cães de guarda a qualquer momento e os manifestantes temem sofrer agressão policial. Ao todo, 94 servidores permanecem dentro do prédio, resistindo contra a desocupação do plenário. Grande parte dos que ocupam a Câmara são militantes do PSTU.

A greve dos servidores de Teresina é uma das mais fortes dos últimos anos, envolvendo principalmente trabalhadores da Educação e da Saúde. O Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), que organiza o movimento, é dirigido por militantes do PSTU, P-SOL e independentes.