Nesta terça-feira, 16, cerca de 4 mil trabalhadores da educação, saúde, polícia civil e demais servidores das secretarias de Estado de Minas Gerais fizeram um grande ato na Cidade Administrativa do governador Aécio Neves (PSDB), construída à custa do sucateamento da educação e da saúde e de ataques aos diretores dos servidores públicos.

Todos estavam animados. Mesmo com a chuva, não perderam a oportunidade de fechar a rodovia MG-010, que liga o aeroporto internacional de Confins a Belo Horizonte, enfrentando a tropa de choque da Polícia Militar, armada até os dentes. Os trabalhadores reivindicavam a melhores salários e condições de trabalho.

Vendo a Cidade Administrativa, ficou claro que existe dinheiro para pagar salários decentes aos trabalhadores. A Conlutas levantou a palavra-de-ordem “Abaixo os palácios, queremos é salário!”.

Antes deste vitorioso ato, os trabalhadores em educação votaram que, na próxima assembleia, no dia 8 de abril, será deflagrada greve por tempo indeterminado caso Aécio se recuse a atender às reivindicaçoes.

O PSTU estará presente na greve e na mobilização da categoria, denunciando a política neoliberal de Aécio Neves. Não basta a Lei do Piso aprovada por Lula, que estabelece o piso salarial de R$ 1.312, porém proporcional a uma jornada de 40 horas. O que os professores querem é R$ 1.312 para 24 horas, rumo ao piso do Dieese.

*Gustavo Olimpio é professor da rede estadual de ensino e pré-candidato a deputado federal pelo PSTU