Há mais de 15 dias em greve, os servidores públicos municipais de Macapá enfrentam a intransigência do prefeito petista João Henrique, que insiste em não receber o comando de base do movimento.

A situação dos servidores é caótica. O piso salarial do pessoal da limpeza não ultrapassa R$ 150. O sindicato da categoria calcula uma defasagem salarial que beira os 400% em 8 anos sem reajuste. A greve está forte e impressionou por sua disposição de luta. Recentemente a Prefeitura foi ocupada pelos manifestantes que diariamente fazem passeatas de protestos.

O PSTU vem tendo destaque na organização, sendo o único partido presente no comando de greve. Recentemente duas das principais lideranças da paralisação se filiaram ao partido. Segundo, Edenilson Mendonça, militante do PSTU e dirigente do movimento de oposição Reage Educador, “a maior vitória até este momento da greve foi o servidor compreender que o seu arrocho salarial faz parte de uma política criminosa do PT, seja municipal ou federal, de adequar o país aos interesses dos organismos financeiros internacionais“.