Servidores da Fasubra em greve
Fasubra

A greve da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), com adesão de 46 das 48 universidades federais filiadas em todo o país, já ultrapassa 30 dias.

Suas principais reivindicações são a revogação do PLP 01/07, o fim da restrição ao direito de greve, a atualização do plano de carreira e o aumento da gratificação. Estevão Fernandes de Moura, da direção nacional da Fasubra e militante do PSTU, denuncia que “o governo ainda pretende transformar os hospitais universitários e federais (HUs) em fundações estatais de direito privado. O objetivo é enxugar o atual quadro de funcionários e contratar pela CLT, precarizando as relações de trabalho e levando esses hospitais à total privatização”.

Até agora aconteceram duas reuniões políticas e três reuniões técnicas com o Ministério do Planejamento. Nenhuma proposta foi apresentada pelo governo, que insiste em dizer que não tem dinheiro e que o plano de carreira das universidades está muito acima dos salários praticados pelo mercado. Para outras questões, como recursos para o financiamento do plano de saúde dos servidores das universidades, afirma não ter mais que R$ 90 milhões para oferecer. Essa quantia não cobre um terço dos beneficiários.

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