“Foi uma paralisação dos servidores da Justiça Eleitoral, Federal e Trabalhista no Eleitoral”, diz servidorSão Paulo continua na greve. Esta foi a decisão dos servidores na assembleia estadual que aconteceu em frente do TRE, na rua Francisca Miquelina, no Centro de São Paulo, na tarde de hoje (dia 08/07).

Pelo segundo dia consecutivo, os servidores tomaram a frente do tribunal, demonstrando que estão dispostos a manter a mobilização em defesa do PCS e contra o congelamento salarial.

Manter a greve e reforçar a mobilização nos tribunais eleitorais na próxima semana será a posição defendida pelos delegados de São Paulo na Reunião Ampliada da Fenajufe, que acontece em Brasília no próximo sábado.

Para Elizaldo Veríssimo, servidor do TRE e diretor de base do Sintrajud, existem fortes motivos para permanecer em greve. “Nós conseguimos fazer em dois dias, o que não fizemos em 60. Nós paramos o maior tribunal eleitoral do país e não foi uma paralisação dos servidores do TRE, foi uma paralisação dos servidores da Justiça Eleitoral, Federal e Trabalhista no Eleitoral”.

Um outro motivo apresentado por Ely é a negociação com presidente do TRE, que acontece na segunda-feira, 12, sobre o desconto dos dias paralisados. “Não podemos discutir os dias parados sem greve, voltar agora seria comprometer os colegas do eleitoral”, afirmou.

No fim da tarde o Tribunal Regional Eleitoral publicou uma nota onde se afirma que o presidente do órgão, Walter de Almeida Guilherme, está preocupado com a greve que atingiu mais de 70% de adesão e pode prejudicar as eleições.