Pesquisas apontam Vera Lúcia como terceira na disputa pelo governo do estado, atrás apenas dos candidatos do PT e do DEMA agenda de atividades dos candidatos e ativistas do partido está lotada. Panfletagens, passeatas, entrevistas na capital e no interior do estado. Por onde passa, Vera Lúcia e os demais candidatos são reconhecidos, cumprimentados, elogiados e cobrados pelos sergipanos. Um povo que anda com medo da volta de João Alves (DEM), que já foi prefeito biônico e tenta ser governador pela quarta vez. Essa é a principal explicação para os resultados das pesquisas mais recentes, que apontam a possibilidade de vitória de Marcelo Déda (PT), atual governador, ainda no primeiro turno.

Mesmo com esse cenário, o PSTU aparece na terceira colocação. Vera Lúcia tem 2,4% dos votos válidos, de acordo com o instituto Dataform. Com a margem de erro, poderia chegar aos 4,4%. “O número de pessoas simpáticas ao que o nosso partido defende certamente é bem maior. Mas a pressão pelo ‘voto válido’ pesa muito”, avalia Toeta, operário da Petrobras e candidato a deputado estadual.

Bloqueio da mídia
Os veículos de comunicação não podem esconder o peso que o PSTU tem no estado. O semanário Cinform, um dos principais jornais impressos sergipanos, estampou a imagem de Vera Lúcia em suas páginas três vezes em um mês. Ao divulgar o resultado da pesquisa Ibope, na qual Vera também aparece na terceira posição, a Rede Globo não teve como não citar a candidata do PSTU.

Porém, as concessões acabam por aí. Tanto a Record quanto a Globo se recusam a chamar a candidata que defende abertamente um governo dos trabalhadores e socialista. “Isso prova que estas eleições são um jogo da burguesia. Elas não são democráticas. A mídia burguesa decide quem pode e quem não pode governar”, denuncia Vera Lúcia.

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