No momento em que o Fórum Nacional da Previdência instituído pelo governo Lula finaliza a proposta de reforma, é necessário reforçar e pôr na rua a campanha contra a destruição da Previdência pública.

O governo e a burguesia já estão adiantados. Diariamente, a grande imprensa publica matérias com dados falsos sobre um suposto déficit da Previdência. Já o governo quer mandar a reforma para o Congresso ainda em 2007.

Por isso, a Conlutas, juntamente com outros setores, está colocando nas ruas a campanha contra a reforma. O plebiscito popular pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce, que se realizará na Semana da Pátria, traz quatro perguntas, entre elas uma questão sobre a reforma da Previdência. A quarta pergunta questiona: “Você concorda com a proposta de reforma da Previdência que retira direitos dos trabalhadores?”.

É uma forma de denunciar pedagogicamente esse ataque a milhões de trabalhadores em todo o país, construindo uma massa crítica que possibilite uma mobilização de massas contra a aprovação da reforma.

Antes do plebiscito, no dia 7 de agosto, ocorre em Brasília o Seminário Nacional em Defesa da Previdência Social. Além da Conlutas, também estão empenhadas na convocação do seminário Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados), MST, Intersindical, Jubileu Sul, Grito dos Excluídos, além de entidades nacionais como Andes, Sinasefe, Fenasps, Fenafisco, Sindilegis, Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência) e Mosap (Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas).
Post author Diego Cruz e Eduardo Almeida, da redação
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