Secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira, o prefeito, Ednaldo Lavor (PDT) e o deputado José Guimarães (PT)

Carlos Alves, de Iguatu (CE)

Em recente entrevista a uma emissora local de rádio, o secretário de saúde de Iguatu (Ceará) Marcelo Sobreira, ao responder a pergunta de um jornalista sobre a falta de medicamentos na rede pública da cidade, disse que via o problema com muita naturalidade, que podia faltar alguma coisa, mas não era nada assustador.

Isso é um verdadeiro tapa na cara do povo pobre e trabalhador de Iguatu. Na verdade, o que vemos é o oposto.  Devido à falta de remédios na rede pública, muitos pacientes se veem obrigados a sacrificar seus poucos recursos em farmácias particulares. Inclusive, é bastante comum faltarem também medicamentos de uso contínuo, que controlam a pressão arterial e a diabetes, por exemplo.

Exigimos saúde gratuita e de qualidade para todos!
Não podemos naturalizar a falta de remédios, médicos, exames etc. Lutamos para que o orçamento da cidade seja utilizado para benefício da população.

Para os políticos e empresários não existe esse tipo de problema, por que para a classe trabalhadora isso deve ser visto como algo normal?

O prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor do PDT, deve informar à população onde e como o dinheiro está sendo gasto. O secretário e o prefeito não se preocupam com a distribuição de remédios porque ganham rios de dinheiro. Não se preocupam com os pobres.

Acreditamos que todos eles deveriam receber o mesmo que um professor para viver igual a qualquer trabalhador e sentir na pele como vive a classe trabalhadora.

Defendemos a construção e organização de conselhos populares sob o controle dos trabalhadores para reverter essa lógica cruel.

Defendemos os princípios originários do SUS (Sistema Único de Saúde): universalidade, integralidade, descentralização e participação popular.