Heitor Fernandes, 41 anos, 2 filhos, morador do bairro Caramujo, zona norte de Niterói. Carteiro, trabalha na ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, há 22 anos.

Foi dirigente da Associação dos Empregados da ECT/RJ, de 1987 à 1990, dando continuidade na luta pela Anistia Política aos demitidos das greves de 85 e 86.

Foi dirigente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, por dois mandatos: 1995/1997 e 1999/2001. Sempre na luta contra a privatização dos Correios.

Foi dirigente da CUT/RJ, de 1989/1991. Ocasião em que dirigiu a Greve Geral de 1989 em Niterói.

É anistiado político, por ter sido demitido por perseguição política por duas vezes: 1990 no governo Collor e 1997 na greve nacional da categoria. Nas duas ocasiões foi reintegrado a ECT, pela luta da categoria.

Foi candidato a Prefeito de Niterói em 2000 pelo PSTU, denunciando a aliança do PT com Jorge Roberto Silveira e na defesa das reivindicações dos trabalhadores e da juventude da cidade.

Atualmente também está em Campanha Salarial e pelo PCCS da categoria, participando da Oposição Sindical dos Trabalhadores dos Correios/RJ e da CONLUTAS – Coordenação Nacional de Lutas, contra as Reformas Sindical , Trabalhista e Universitária defendidas pelo governo Lula. Atua na organização nacional do MTS – Movimento por uma Tendência Socialista (corrente interna da CUT), num chamado a ruptura com esta Central Sindical.