• Novadata
    Numa gravação, Maurício Marinho, chefe do Departamento de Administração dos Correios, conta como funciona a corrupção na empresa e diz que é chefiado por Roberto Jefferson, presidente do PTB. Marinho fala sobre a empresa Novadata, de um amigo de Lula, que estaria sendo beneficiada num esquema de ajuste de contrato por diretores ligados ao PT.

  • Disputa 1
    Na gravação, Marinho ainda revela uma disputa entre dois grupos, um ligado ao PTB e outro ao PT, em licitações. Ele conta que uma licitação preparada pela Diretoria de Tecnologia dos Correios foi cancelada pela de Administração, controlada na época pelo petebista Antônio Osório. A diretoria de Tecnologia é comandada por Eduardo Medeiro, indicado por Silvio Pereira, secretário-geral do PT. Segundo Marinho, a Novadata acertou um esquema com a diretoria da Tecnologia para faturar a licitação, mas não “combinou nada” com a diretoria do PTB.

  • Disputa 2
    Em depoimento à revista Veja, o senador Fernando Bezerra (PTB), líder do governo no Congresso, conta que não conseguiu nomear um afilhado político para uma diretoria dos Correios, já acertado com José Dirceu, porque o PT pretendia preservá-la até terminar uma licitação de R$ 56 milhões, da qual participava a Novadata.

  • Mesada
    Roberto Jefferson exigiria uma mesada de R$ 400 mil por mês do presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, indicado pelo PTB.

  • Banco dos Réus
    Em reunião com Aldo e Dirceu, Roberto Jefferson teria dito ao último: “Na mesma cadeira em que eu sentar (na CPI), vão sentar você, o Sílvio Pereira e o Delúbio”.

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