Em agosto de 1905, Albert Einstein escreveu um artigo – entre os cincos produzidos naquele ano – em que estabelece que a velocidade da luz é constante em qualquer situação. Quer dizer, a velocidade da luz sempre permanece a mesma. Para ele, espaço e tempo estão interligados. Em velocidades próximas à da luz, o espaço contrai-se e o tempo passa mais devagar. Com isso, em tese, é possível viajar no tempo. Para um astronauta, por exemplo, que viajasse a uma velocidade de 98% da velocidade da luz, cada ano percorrido corresponderia a cinco anos no tempo da Terra. Caso essa viagem durasse 20 anos, ele teria viajado 20 anos em direção ao futuro, envelhecendo apenas quatro anos.

Essa idéia sobre o tempo causou um estrago na teoria que predominava até então, de uma noção absoluta de tempo e de espaço, pois o tempo não transcorre na mesma velocidade para a matéria em repouso e para a matéria em movimento.
Einstein formulou ainda que, à medida que um corpo se aproxima da velocidade da luz, vai ganhando cada vez mais massa, tornando impossível alcançar a velocidade da luz.

Mais tarde, o cientista vai levar em conta os efeitos da aceleração, inclusive a mais universal de todas as acelerações, a gravidade. Daí nasce a idéia de que a massa deforma o espaço-tempo e que essa deformação (conhecida também como curvatura) indica para a matéria como deve se movimentar. Mas isso é tema para outro artigo.

Para conhecer mais
No livro “Universo Elegante”, o físico norte-americano Brian Greene explica a Teoria da Relatividade Geral e os princípios da mecânica quântica de forma bastante didática. No entanto, a parte final, que trata de supercordas e supersimetria não é nada fácil de entender para quem não está acostumado com essa linguagem.

Post author
Publication Date