Estamos encerrando um ano que para nós, trabalhadores, estudantes e militantes dos movimentos sociais, foi de marcar na história. Tivemos um ano de luta e mobilizações, um ano vitorioso. Fomos aos milhões às ruas em junho para exigir a redução dos preços das passagens e lutamos contra os políticos e governos corruptos e seus partidos.

Em julho e agosto, protagonizamos duas greves nacionais contra a política econômica de Dilma. Apesar de as centrais chapa-branca tentarem impedir, os trabalhadores organizados fizeram greves e protestos nos dias 11 de julho e 30 de agosto.

Em agosto, setembro foi a vez dos profissionais da educação darem aulas maravilhosas de como se luta. Produziram uma das maiores greves da história. As assembleias reuniam 20 mil profissionais da educação. Nas passeatas não faltou o “Fora Cabral, vá com Paes”.

Os petroleiros fizeram sete dias de greve em outubro exigindo o fim do leilão de Libra, que Dilma e o PT, com o apoio do PCdoB fizeram. Uma traição, uma vergonha.

Podemos dizer que estamos enfrentando os ataques dos patrões e dos governos com os métodos de luta da classe trabalhadora urbana: greves, piquetes, passeatas, bloqueios de estradas.

As lições deste 2013 serão muito bem aproveitadas em 2014, o ano da Copa. Os trabalhadores, a juventude, o povo pobre, estamos mostrando que podemos enfrentar os ataques econômicos, os aumentos da passagem, a corrupção. Basta irmos juntos para as ruas. Preparamos as nossas as nossas greves. Com isso veremos os ricos e poderosos tremerem. Dessa forma poderemos seguir tendo vitórias.

Dilma, Cabral e Paes, parem imediatamente a repressão
Infelizmente, os governos de plantão, que deveriam ouvir e atender as reclamações dos trabalhadores, da juventude, do povo pobre fazem o contrário. Ignoram as nossas reivindicações, como aumento de salário, o fim da corrupção, transporte de qualidade, eficiente e durante dia e noite; educação pública, gratuita e de qualidade moradia, saúde pública eficiente.

O que temos visto da parte dos governos é a política covarde de criminalizar quem ousa lutar, criminalizar os movimentos sociais. Reprimem duramente as manifestações, prendem manifestantes, atiram ativistas em presídios, forjam processos, tentam intimidar quem luta, quem protesta.

Os governantes, em particular Cabral, não vão nos calar. O movimento continuará nas ruas. Serão greves, piquetes, passeatas, ocupações.

2014 abrirá com o “Fora Cabral”
Exigimos o fim da repressão. O ano de 2013 mostrou que, quanto mais o governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, com o apoio de Dilma, ordenam as bombas, os tiros, os cassetetes, mais toma força a mobilização nas ruas.

Exigimos o fim da repressão. Exigimos o fim das privatizações. Exigimos aumento de salários, educação pública, gratuita e de qualidade. Queremos transporte público eficiente, de qualidade, 24 horas por dia. Exigimos saúde de pública de qualidade.

Vamos juntos tomar as ruas novamente e impedir que as passagens aumentem. Vamos seguir denunciando as polícias que estão a serviço dos ricos e poderosos, vamos continuar exigindo o fim da PM e a desmilitarização da polícia.

Nós trabalhadores sabemos por que Dilma, Cabral e Paes tentam desesperadamente controlar as manifestações. Eles querem passar uma tranquilidade para os investidores, para continuarem investindo. Querem um país domesticado, querem um ambiente favorável, sem reclamações.

A Copa está próxima, e eles estão desesperados que a situação lhes fuja ao controle e atrapalhe os planos dos cartolas e empresários.

Mais que nunca, não vamos nos calar!

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