As grandes manifestações no Rio também obrigaram o prefeito Eduardo Paes a abaixar a tarifa. Mesmo assim, mais calcula-se que um milhão de pessoas foram às ruas no dia 20 de junho, num claro repúdio aos governos de Paes e Cabral, ambos do PMDB.
Mas, de tanto insuflarm a massa, a burguesima e os grandes meios de comunicação conseguiram seu intento: dividiram a manifestação. Seu objetivo é desacreditar a luta justa da classe trabalhadora e da juventude.
A coluna dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais foi atacada por provocadores, agentes à paisana da polícia e por grupos de extrema direita. Pelo menos 13 companheiros do PSTU foram feridos.
Horas depois, a manifestação da população prosseguiu até o momento em que a PM, a Tropa de Choque e o Bope lançaram uma brutal repressão. Nos momentos seguintes, o centro da cidade enfrentou um verdadeiro “estado de sítio”.  Policias reprimiram indiscriminadamente a população. Lançaram bombas dentro de bares e restaurantes. Atiraram com balas de borracha até dentro do Hospital Souza Aguiar, onde estavam dezenas de feridos.
Na entrada da Faculdade de Direito da UFRJ, mais de uma centena de estudantes se abrigavam temendo ser agredidos ou presos pela polícia. Situações semelhantes forqam vividas por a de 60 estudantes refugiados no Sindsprev/RJ, cuja sede foi alvo de duas bombas de gás lacrimogêneo jogadas pela Tropa de Choque. Sobre a brutal repressão, o governador Cabral afirmou, em referência às manifestações, que “atos de vandalismo não serão tolerados”.
O covarde ataque da polícia de Cabral sobre a manifestação ajuda a entender porquel, horas antes, a coluna do PSTU foi atacada por um grupo de provocadores. “O ataque de grupos nazi-fascistas demonstra que a esquerda, e particularmente o PSTU, foram caçados a serviço das elites. A Polícia Militar cumpre papel semelhante, caçando indiscriminadamente quaisquer manifestantes. Cumprem ainda, a polícia e os nazi-fascistas, o duplo papel de desmoralizar a esquerda enquanto possível direção do movimento, e de desarticular a revolta popular”, explica Cyro Garcia
Não é possível que o ditador Cabral continue governando depois de mais uma brutal repressão! Precisamos derrubar um governo criminoso, que massacra os manifestantes e promove provocação contra a esquerda. Por isso defendemos: Fora Cabral já! Abaixo a repressão! Pelo desmantelamento da tropa de choque!!
É preciso também acabar com a máfia das empresas privadas de transporte. Por isso defendemos a estatização sem indenização dos meios de transporte coletivos, rumo a implementação da tarifa zero.
 

Post author PSTU Rio de Janeiro
Publication Date