Outro tema bastante relevante que surgiu no debate foi a proposta apresentada na tese da corrente “Unidos pra Lutar”. Segundo ela, “a Coordenação Nacional, ao menos em temas relevantes para a vida política e orgânica da central, adotará o critério de 2/3 (dois terços) para aferir qualquer decisão”. Para os companheiros, o objetivo deste mecanismo é “se obter o máximo de unidade política possível em suas resoluções”.

Consideramos a proposta da “Unidos” um equívoco completo, que só serviria, se fosse adotada, para a paralisia da entidade, além de atentar contra a democracia no seu interior, já que confere poder de veto a setores minoritários.

Aqui também queremos fazer referência à experiência construída na Conlutas que, mesmo tendo muitas vezes posição consolidada sobre determinado tema, evitou votações que pudessem atentar contra sua unidade e, principalmente, obstruir os laços de confiança e experiência comum que vinham sendo construídos.

Por exemplo, no Conat, embora houvesse ampla maioria pela frente de esquerda nas eleições presidenciais de 2006, essa posição não foi levada a voto no Congresso.
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