Neste fim de semana, dias 10 e 11 de setembro, aconteceu em Caraguatatuba (SP) o 2 º Congresso dos Químicos de São José dos Campos e Região. No marco de uma diretoria composta por militantes do PSTU e do P-SOL, o congresso debateu os desafios da categoria para a campanha salarial, as políticas de organização de base e confirmar a ruptura da entidade com a CUT e a construção da Conlutas.

Para Sirlei Gonçalves, diretor do Sindicato e militante do PSTU, a desfiliação já poderia ter acontecido. “Já no começo do ano defendíamos que esse debate acontecesse”. E apesar da relativa demora para a ruptura, a vitória dos trabalhadores é inegável. “A Conlutas já é uma alternativa para os trabalhadores e depois do ato do dia 17, em Brasília, não restou mais nenhuma dúvida disso”, completou.

O processo de ruptura já vinha acontecendo e se acirrou no período de preparação do congresso, quando foi feito um amplo debate com a base da categoria, e, em todas as fábricas, votado o desligamento do sindicato com a central chapa-branca do governo Lula.

No que diz respeito à construção da Conlutas, o próximo passo será a abertura do debate para os trabalhadores, nos meses no outubro e novembro, tendo em vista o congresso da Conlutas, no final de abril de 2006.

O tema de uma alternativa política para a classe trabalhadora também foi debatido e diante das duas posições apresentadas; ‘Fora todos, PSDB, PMDB, PFL…´ defendida pela PSTU e ‘Pelo plebiscito revogatório´ proposta pelo P-SOL, o congresso decidiu que esse debate deverá começar junto à todos os trabalhadores da base da categoria.