Capa do jornal

Com o tema “Lutar não é crime! Lutar é um direito!”, o jornal será o principal material, no próximo período, da campanha pelo arquivamento dos processosBaixe o jornal (.pdf)

Estão sendo distribuídos 30 mil jornais especiais do PSTU em todo o estado do Rio de Janeiro. O título “Em defesa dos presos do consulado” revela o tema central do folheto: a perseguição política aos ativistas que se manifestaram contra a visita de Obama. A distribuição é gratuita, mas será pedido uma contribuição voluntária para sustentar o jornal e a campanha.

O jornal faz uma análise do que aconteceu desde os objetivos da visita do presidente norte-americano ao Brasil até os processos que estão abertos até hoje contra os ativistas. “O objetivo da visita foi se revelando, e aos poucos, grande parte da população percebeu que o objetivo era mesmo se apoderar e garantir o nosso petróleo, principalmente o que virá com a camada do pré-sal. O governador Sergio Cabral e a presidenta Dilma deveriam defender os nossos interesses, diante da tentativa dos EUA de retirar nossas riquezas”, diz o texto de capa.

O material também conta a história da manifestação que culminou com as prisões: a preparação, a colagem de cartazes, a contratação do avião com faixa e o ato em si. O jornal apresenta, ainda, quem são os 13 presos e desmonta a versão policial.

O mais importante, porém, é a continuidade da campanha. A luta, agora, é pelo arquivamento dos processos. Os 13 ativistas podem ser condenados, enquadrados na Lei de Segurança Nacional. O abaixo-assinado é peça fundamental da campanha, e também está sendo lançado um site da campanha, também apresentado no jornal.

Outras tragédias
O jornal foi editado no momento em que o país inteiro está comovido com o massacre de Realengo. Por isso, este é um tema que não poderia deixar de ser tocado. Na matéria “Poderia ter sido com nossos filhos”, o professor da rede estadual fluminense, Miguel Malheiros, diz que “as crianças são vítimas do assassino, mas também de um sistema econômico que desumaniza pessoas e provoca a barbárie”.

A dengue também foi lembrada. Infelizmente, a epidemia já é parte do cotidiano da população pobre do Rio: “A população pobre é a principal vitima da doença, pois não tem moradia digna, saneamento básico e é refém da crise da saúde pública”.

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