No dia 26 de março, o PSTU protocolou no Ministério das Relações Exteriores um pedido de audiência com o ministro Celso Amorim, para propor e exigir do governo brasileiro medidas concretas contra a invasão imperialista ao Iraque.

O presidente Lula se posicionou contra a invasão do Iraque pelos EUA e pela Inglaterra. A invasão, entretanto, foi perpetrada, e o governo brasileiro segue se declarando contra a guerra, pela paz e “pedindo“ para que sejam minimizadas as perdas civis.

Ocorre que o Brasil, através do governo, pode e deve tomar medidas concretas para repudiar esse ataque imperialista e ajudar o povo iraquiano a derrotar os invasores. Sim, porque se os EUA forem os vencedores, a guerra vai se estender para outros países e também vai se intensificar o rolo compressor para recolonizar o Brasil e a América Latina, através da Alca e do FMI.

O governo Lula precisa ir além das declarações para ajudar o povo iraquiano a derrotar a invasão do imperalismo.

O PSTU propõe e exige que o governo:

  • Rompa as relações diplomáticas do Brasil com os EUA e com a Inglaterra;
  • Rompa com as negociações da Alca, o acordo com o FMI e suspenda o pagamento da dívida externa, porque este dinheiro ajuda a financiar as bombas que estão sendo despejadas sobre o povo iraquiano;
  • Faça gestões junto aos países latinos-americanos para que tomem essas mesmas medidas. E que faça gestões especiais, junto aos países exportadores de petróleo, como Venezuela e Equador, para que suspendam o fornecimento desse produto para os invasores, pois sem tal combustível a máquina de guerra imperialista pára. O governo Lula deve se colocar ao lado do povo iraquiano e ajudar a derrotar os invasores imperialistas. Pois não haverá paz sem a derrota do imperialismo. Uma “paz“ sobre os escombros ou derrota do Iraque, significará o fortalecimento da política recolonizadora imperialista no terreno econômico, comercial, político e militar.