O PSTU chegou até outubro de 2003 com 88 novos diretórios, passando de 112 para 200 diretórios. Um primeiro levantamento já indica que poderá alcançar em abril de 2004 um total de 230 diretórios.

A maior expansão em números absolutos é no Estado de São Paulo, onde se passou de 25 para 51 diretórios municipais. Outro importante avanço foi no Rio de Janeiro, onde dez diretórios se somaram aos sete existentes, e espera-se construir mais três até abril. Ou seja, mais que duplicou, mostrando que o partido chegou definitivamente ao interior do estado. Na Bahia, o partido vem se afirmando a passos largos. Além do crescimento na capital, o partido passou de três para sete diretórios.

Outro exemplo interessante é o de Mato Grosso, onde foram abertos nove diretórios. Diferente de estados onde há uma estrutura partidária, aqui o partido praticamente não existia.

O espaço para a construção de uma alternativa socialista

A existência do PSTU atesta o espaço para a construção de um partido socialista, marxista, com estrutura leninista. Isto significa dizer que os diretórios não funcionarão somente em época de eleições ou, fundamentalmente, para esse objetivo.
Estamos falando de diretórios voltados centralmente para intervir nas lutas sindicais e populares. O objetivo é lutar por um governo dos trabalhadores que transforme a estrutura econômica e social do país e construa uma sociedade socialista. O parlamento é uma via morta para o socialismo. O PSTU participa das eleições para divulgar seu programa e desmascarar o parlamento. A eleição de parlamentares só é útil se subordinada a estes objetivos.

Experiência com governo ampliou espaço

O crescimento do PSTU reflete a ampliação do espaço para a esquerda socialista e revolucionária, na medida em que avança a experiência com o governo Lula. A reforma da Previdência, os acordos com o FMI, a implementação da Alca, a liberação dos transgênicos – só para ficar em alguns exemplos – têm demonstrado para um número cada vez maior de lutadores e ativistas que este governo veio para manter a essência da política neoliberal. É um governo do capital. Assim, o PSTU vai se afirmando enquanto uma nova alternativa de esquerda.

Plano de formação e campanha de assinaturas de um novo jornal

O partido começa a desenvolver um plano que consolide esse crescimento e amplie sua influência. Serão desenvolvidas novas iniciativas de formação política, pois não há como sustentar um crescimento sem formar os quadros e militantes.

O partido está realizando seminários em várias cidades e categorias para discutir o Opinião Socialista, seu principal veículo de divulgação. O objetivo é fazer as mudanças necessárias para lançar no ano que vem um jornal semanal. O partido deverá realizar, ainda no primeiro semestre de 2004, uma ampla campanha de assinaturas do jornal e retoma ainda este ano os dias nacionais de venda (quadro ao lado).

Post author Paulo Aguena, da Direção Nacional do PSTU
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