Quando as primeiras bombas caíam no Iraque, milhares de ativistas ocupavam as ruas do mundo. Abaixo, o dia-a-dia de algumas destas manifestações.

20 de março
Cairo, Egito: cinco mil cercaram a Embaixada dos EUA.
São Francisco, EUA: Milhares bloquearam as principais ruas. A polícia prendeu mais de mil manifestantes.
Berlim, Alemanha: 100 mil no portão de Brandesburgo. Haviam cartazes com os dizeres: “Bush, Blair e Aznar – procurados”.

21 de março
Iêmem: 30 mil gritavam em frente à Embaixada dos EUA. A polícia interveio, matou quatro e feriu dezenas.
Roma, Itália: 200 mil marcharam e pararam o trânsito da cidade.
São Paulo, Brasil: 10 mil tomaram a avenida Paulista e marcharam até a Embaixada dos EUA.
Damasco, Síria: 50 mil sírios e refugiados palestinos do acampamento de Yarmuk queimaram bandeiras americanas diante da Embaixada dos EUA.

22 de março
Nova York, EUA: 250 mil pessoas. Pais de militares americanos culpavam Bush pela morte dos seus filhos.
Londres, Inglaterra: 750 mil cruzaram o centro da Cidade dirigindo-se ao Hyde Park.
Barcelona, Espanha: 1 milhão exigiram o fim da guerra e a demissão do primeiro-ministro José Maria Aznar.

23 de março
Sydney, Austrália: 60 mil tomaram as ruas da cidade, exigindo o fim da guerra.
Islamabad, Paquistão: 50 mil participaram da concentração aos gritos de “morte ao demoníaco Bush”.
Los Angeles, EUA: Michael Moore, premiado com Oscar de melhor documentário, afirmou na entrega da estatueta: “Estão nos enviando à guerra por razões fictícias. Que vergonha senhor Bush. O seu tempo acabou”, disse ele.

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