Um programa imediato sobre a questão da energia elétrica deve exigir, em primeiro lugar, o fim do pagamento das dívidas externa e interna, de modo a investir em infra-estrutura e garantir energia para todos os brasileiros e evitar o “apagão” de energia elétrica.

Mas é preciso também exigir do governo Lula a reestatização – sem indenização – das empresas que foram privatizadas.
A redução imediata das tarifas também é fundamental. As empresas, que utilizam a maior parte da energia produzida, devem pagar mais. Por outro lado, as famílias dos trabalhadores pobres que consomem até 200 kilowatts devem ficar isentas de qualquer tarifa.

Por fim, é necessário abrir um amplo debate sobre qual modelo energético que o país deve adotar. Hoje a produção de energia hidroelétrica é muito mais barata. No entanto, está a serviço das grandes empresas, destrói o meio ambiente e expulsa milhões de camponeses de suas terras. É preciso colocar sob o controle dos trabalhadores, dos técnicos do setor elétrico e das estatais a modelação do sistema energético dos brasileiros.

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