Os profissionais das redes públicas da educação estadual e municipal do Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada na semana passada, entrar em greve nesta segunda-feira (12).

Segundo o Sindicato da categoria, o Sepe, os governos do estado e do município, até agora, não atenderam às reivindicações da categoria e nem cumpriram os compromissos firmados no ano passado.

As duas redes possuem 140 mil professores e funcionários. O piso do professor da rede municipal é de R$ 1.587,00. Os funcionários recebem de piso R$ 937,00. Na rede estadual, o professor recebe um piso de R$ 1.081,00 e o funcionário R$ 903,00.

Esses trabalhadores unificaram a pauta e reivindicam plano de carreira; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; são contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica; contra a privatização da educação; contra o repasse das verbas para empresas, bancos, organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse Já!; 30 horas para os funcionários administrativos, já!; eleição direta para diretores; uma matrícula por  escola; equiparação salarial; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; 15% de reajuste entre níveis; convocação imediata dos aprovados no concurso para professor de 40 horas da rede municipal do Rio.

De acordo com o Sepe, outras redes municipais entre as quais São Gonçalo, Duque de Caxias e Niterói estão em greve ou se mobilizando, com uma pauta de reivindicações semelhante.

Nesta quarta-feira (14), ocorrerá o Conselho deliberativo, 18h, na sede do Sepe. Na quinta (15) será realizada a assembleia unificada da categoria, às 11h, Clube Municipal, com ato público.

Com informações do Sepe