Professores e técnicos administrativos das Escolas Técnicas Federais, Escolas Agrotécnicas Federais, Colégios Militares, Cefet e Colégio Pedro II fazem paralisação de 72 horas, nos dias 26, 27 e 28 de junho de 2007, no Rio Grande do Norte. Por falta de uma data base para reajuste salarial dos servidores públicos federais, a única saída encontrada pelo funcionalismo para conseguir negociar com o governo é a realização da greve.

Os servidores representados pelo Sinasefe, sindicato da categoria, reivindicam melhorias na carreira dos técnicos administrativos e a negociação para a carreira única dos docentes federais. Também reivindicam uma participação efetiva de servidores e da sociedade nos programas anunciados no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em especial no que pretende transformar a Rede Federal de Educação Tecnológica em Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs).

Os anúncios de aumento no número de escolas técnicas federais também são uma preocupação para categoria, pois a criação das Unidades de Ensino Descentralizadas e a criação de novas escolas técnicas e agrotécnicas tem sido realizada sem estrutura física e sem servidores, precarizando os serviços prestados pelas escolas. Essa situação deverá ser ainda mais grave caso seja aprovado o PLP-01, em que o governo pretende limitar os gastos com pessoal por dez anos.

Os três dias de paralisação encerram nesta quinta-feira com uma plenária, em que o Sinasefe decidirá se dará continuidade ao movimento grevista.