Os servidores municipais do Recife (PE) não agüentam mais tanto descaso e ataques aos seus direitos. O prefeito João Paulo (PT), com a conivência da CUT governista, vem aplicando a política do governo Lula e do FMI. Em dezembro de 2004, a Prefeitura preparou um pacote que extinguiu os qüinqüênios, aumentou o desconto para a Previdência de 11% para 13%, taxou a saúde em 3,5% e acabou com plano de saúde dos servidores da Empresa de Urbanização do Recife (URB) e da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB). Como se não bastasse, os salários do prefeito e dos secretários foram aumentados em 30,7%. Tudo isso foi aprovado com o apoio dos vereadores, que receberam de presente um salário extra.

Na hora de negociar com os servidores, João Paulo, a exemplo do que fez Lula com os servidores públicos federais, teve a cara-de-pau de oferecer um reajuste de 0%. Diante dessa provocação, os professores municipais entraram em greve no dia 17 de maio.

Com a greve, os professores estão enfrentando a intransigência da Prefeitura. A Secretária de Educação, professora Maria Luíza Aléssio, ‘Malu’, que até pouco tempo era dirigente da Associação dos Docentes da UFPE, diz que não vai negociar com os grevistas.

Apesar disso, a greve continua forte e os professores fazem um chamado aos demais servidores do Recife para que unifiquem as lutas e marchem juntos numa greve geral dos servidores municipais de Recife contra os planos de arrocho da prefeitura.

Além disso, os professores grevistas precisam do apoio e solidariedade do movimento sindical combativo, para enfrentar a intransigência do prefeito João Paulo. As entidades que quiserem apoiar o movimento devem enviar moções ao Prefeito João Paulo exigindo a retomada das negociações e o atendimento das reivindicações dos professores.

Endereços para o envio de moções:

Prefeito João Paulo
[email protected]

Secretária de Educação Malu Aléssio
[email protected]

Com cópia para a CONLUTAS
[email protected]