Príncipe Harry é escoltado por soldados no Rio

Harry, príncipe da sanguinária monarquia inglesa, terceiro na linha de sucessão ao trono, atrás apenas do pai, Charles, e do irmão mais velho, William; o ‘Capitão País de Gales´ – como é chamado nas forças armadas inglesas – chegou ao Brasil na manhã da sexta-feira, 9 de março.

Trata-se de um autêntico representante do Imperialismo britânico, e com consciência do papel que cumpre. Tanto é assim que não se contentou apenas com a presença das tropas britânicas, ao lado das norte- americanas, invadindo o Afeganistão. Optou por ir pessoalmente, não como mero observador, mas como militar altamente treinado para participar das ações contra o povo afegão.

Assim, seu gosto por armas não se prende apenas à prática de paintball. Ano passado dedicou-se a terminar, nos Estados Unidos, sua formação como piloto dos terríveis helicópteros de assalto construídos pela Boeing, os helicópteros Apache. Na própria definição dos especialistas, esta máquina de guerra e destruição é basicamente um tanque voador. Foi projetado para causar o máximo de estragos e para resistir a ataques pesados, dando assim a possibilidade – a quem o pilota – de matar amplamente correndo o menor risco de vida que a tecnologia de destruição permita.

Este ‘cavalheiro´ inglês é apresentado pela imprensa dos ricos como bom moço. Vejamos quem é o rapaz bem-humorado. Não há país visitado por ele onde não apareça sua postura machista e racista. Agora no Rio combinou as duas coisas afirmando: “meu pai me falou que dançou com uma linda moça chamada Pinah, parece que isso ficou na sua mente por alguma razão”. Correram mundo os vídeos produzidos por ele mesmo usando termos racistas contra os muçulmanos. Fala sério ‘senhor´ Harry!

Harry não é bem-vindo
Não esquecemos a história de sangue e destruição que significa o império sobre o qual o sol nunca se põe, o Império Britânico. Estamos com o povo afegão contra as tropas invasoras. Estamos com o povo argentino afirmando: as Malvinas são argentinas.

Repudiamos a postura subserviente dos governantes de nossas cidades, de nosso estado e de nosso país. Não há meio termo, ou estamos com o povo oprimido do Afeganistão ou estamos com a família real britânica. Ou estamos com o povo argentino na defesa de sua soberania ou estamos com o Imperialismo inglês. De nossa parte afirmamos de forma categórica: Fora Imperialistas do Afeganistão. As Malvinas são argentinas! Fora Harry!