Em primeiro lugar, seguir fortalecendo a Conlutas. Esse é o conteúdo da proposta de resolução que a diretoria da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais levará ao Congresso. Tal princípio também foi aprovado no Seminário Sindical Nacional da Conlutas. A orientação parte da necessidade da construção de uma alternativa de luta para os trabalhadores. A crise econômica que se avizinha e a alta nos alimentos que corrói os salários torna isso mais urgente.

Essa tarefa, contudo, não significa que estará fechado o processo de reorganização. Tal processo seguirá com o fortalecimento da Conlutas. O projeto da Conlutas não está pronto e acabado. Apesar de ser o pólo mais dinâmico da reorganização, a entidade ainda é minoritária entre os trabalhadores. Daí o chamado à unificação com a Intersindical, no qual a Conlutas está à frente.

“A essência do projeto que estamos construindo é a construção de uma organização democrática de luta. Enquanto essa organização não dirigir a ampla maioria dos trabalhadores, esse projeto não estará fechado”, afirmou o dirigente da FSDM, José Maria de Almeida.

A resolução propõe que o fortalecimento da Conlutas se dê através da afirmação das oposições sindicais e pela luta, levando à Coordenação cada vez mais sindicatos e movimentos. Esse ponto, contudo, é uma das polêmicas que deve se expressar no Congresso.

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