O Brasil não é um país independente. A independência política formal declarada há 184 anos foi seguida de outras formas de dominação e dependência de potências estrangeiras.

Hoje em dia a economia e as decisões políticas estão subordinadas aos interesses do imperialismo norte-americano. Todo o plano econômico neoliberal aplicado por este governo é ditado pelo FMI.

Lula aprofundou a dominação do imperialismo sobre o país. Por isso, Bush, maior símbolo da dominação do imperialismo, chama o presidente petista de “parceiro”.
O Brasil não é um país independente porque a grande maioria da burguesia nacional se associou ao capital estrangeiro ou foi à falência.

Essa burguesia não é capaz de se enfrentar com o imperialismo, porque vive das migalhas dos grandes negócios imperialistas. Também tem horror às mobilizações dos trabalhadores. Não há nenhum setor importante da burguesia brasileira disposto a bancar uma luta pela verdadeira independência.

Essa tarefa só poderá ser realizada pela lutas dos próprios trabalhadores.
A luta pela segunda independência significa uma luta pela imediata ruptura dos acordos com o FMI. A independência do país começa por romper com o pacto que nos impõe um modelo econômico que só prejudica os trabalhadores.

O não-pagamento da dívida externa, que sufoca a economia, permitiria realizar investimentos na reforma agrária, saúde e educação. A expropriação das multinacionais, que detêm a parte fundamental da economia nacional, é necessária para que o país tome nas suas mãos o controle de áreas fundamentais da economia brasileira.

Nos protestos do Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro, as lutas por uma segunda independência contra a dívida, o FMI e as multinacionais devem ser retomadas com toda força.
O PSTU estará junto com outros ativistas dos movimentos sociais nessa luta.

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